A ENSA-Seguros de Angola S.A, realiza no próximo dia 05 de Dezembro (Quinta-feira), às 09h30, na Sala de Reuniões do Edifício Sede, à Marginal, em Luanda, uma Conferência de Imprensa sobre a “Abertura da XV Edição do Prémio ENSA ARTE 2020”.
A ser presidido pelo Presidente do Conselho de Administração, Dr. Carlos Duarte, o acto servirá para apresentar o Regulamento do processo de premiação e anunciar a abertura das inscrições dos artistas que pretendam participar do Prémio ENSA ARTE. Nesta conferência será ainda anunciada a entrada de uma nova modalidade artística (além das já tradicionais Pintura e Escultura).
A ocasião contará ainda com a presença de Representantes do Ministério da Cultura, da Alliance Française e do Comissário do Prémio, o artista plástico Miguel Gonçalves.
“A ENSA tem um dos maiores acervos disponíveis sobre a história da arte angolana, na qual os ilustres artistas plásticos angolanos que participam do Prémio ENSA ARTE tem permitido o registo das várias manifestações da vida social, económica e política”, considera Carlos Duarte.
O Prémio ENSA ARTE (voltado para as Artes Plásticas) é de âmbito nacional e com periodicidade bienal, tendo como destinatários jovens e conceituados criadores de obras de escultura e pintura que protagonizam as tendências estéticas destas duas modalidades.
Considerado uma referência no panorama das Artes Plásticas em Angola, o Prémio ENSA ARTE foi instituído em 1991, altura em que começou o Concurso ENSA de Pintura, tendo a ideia surgido no ano anterior a partir de uma exposição de sete pintores angolanos: Viteix (primeiro artista premiado), Henrique Abranches, Augusto Ferreira, Jorge Gumbe, António Ole, Telmo Vaz Pereira e José Zan Andrade. Em 1996, com a entrada de mais uma disciplina (Escultura), o concurso passa a Prémio com a denominação ENSA-Arte, agregando as duas modalidades.
Com uma qualidade inquestionável a nível nacional, o Prémio ENSA-Arte ultrapassou fronteiras e chegou a uma das maiores montras de artes plásticas do mundo, a Bienal de Veneza. A convite do Ministério da Cultura, 26 obras da Colecção ENSA ARTE estiveram patentes na Bienal de Veneza, em 2013, contribuindo desta forma para que o Pavilhão de Angola fosse distinguido, dentre 88 países, com o mais importante prémio: o Leão de Ouro.