O mercado internacional está perante uma oportunidade não apenas de lucro, mas sobretudo de redesenhar o mercado de seguros em Angola. Apenas uma visão estereotipada pode criar cenários "afro-pessimistas" muito antes de aferir o potencial do investimento. As empresas fortes e robustas não têm medo de competir e trabalhar em Angola, ou em mercados desafiantes, quando pela frente podem reposicionar ou redefinir um mercado como é o potencial da ENSA ao nível das melhores em Africa e assegurar competitividade perante os desafios digitais.
E os riscos de contexto? Claro que sim, que existem! Todos os negócios têm riscos, mas perante 37% de quota de mercado, uma faturação anual de 22,6 milhões de euros e um mercado de seguros com uma baixíssima taxa de penetração - em torno de 1% - não precisamos do "génio da lâmpada" para acreditar na sustentabilidade e lucros no longo prazo.
Para muitos, criticar é fácil, é mais cómodo continuar a ressoar os tambores dos problemas, da corrupção, da falta de transparência e outro rol de verdades, mas isso não altera nada... O momentum abre uma porta única para os acionistas ativistas, também chamados de investidores ativistas, não apenas para influenciar esta empresa pública, mas para poder fazer mais e melhor e diferente.
A ENSA não representa apenas a oportunidade ou o lucro, mas o momentum de parceria estratégica no mercado segurador em Angola. A ENSA revela-se um gerador de criação de valor para crescimento interno com uma população de 30 milhões, com hipóteses de melhorar a gestão, mas também porque representa um corredor para a SADC, ingredientes importantes para este perfil de investidores que não perdem oportunidades em mercados inexplorados.
Insisto na importância de desmistificar o risco, e mais ainda a narrativa, porque os riscos são mitigáveis e os tempos são outros, em que os governos abraçam o investimento privado. A ENSA é a porta da frente para se iniciar uma história de sucesso segura.
Fonte: Dinheiro Vivo